30 de dezembro de 2011

2012



20 de dezembro de 2011

Navegar é preciso





Pouco antes do designado "milagre" das Caxinas, a editora Trinta por uma linha lançou o livro infantil Joaninha, a Última Sereia, de José de Azevedo, baseado numa lenda da Póvoa de Varzim. As ilustrações são de Fedra Santos. Uma história de marinheiros e pescadores, santos e sereias, e outras figuras e figurões - reais e imaginários.

11 de novembro de 2011

Ordem dos Nutricionistas



A marca concebida para a Ordem dos Nutricionistas afigura-se como um espiga de milho, trigo ou outro cereal. Símbolo maior da nutrição humana, à espiga associamos alimentos essenciais como o pão. A estilização que lhe é conferida abre-a, todavia, a outros sentidos que não apenas o de uma haste terminal de trigo.

Constituída por oito círculos, a marca alude à Roda dos Alimentos, o mais emblemático instrumento nacional de educação alimentar, com os seus sete grupos e o elemento central: a água. A dimensão diversa dos oito grãos da espiga reproduz a importância relativa que cada grupo alimentar assume nessa representação de uma alimentação saudável.

Por outro lado, os diversos grãos e o modo como estão graficamente compreendidos e sustentados pelas duas folhas da espiga expressam um sentido fundamental de comunidade, assembleia e convergência, significação que remete para a natureza eminentemente associativa de uma Ordem. Não se trata de um aglomerado aleatório de elementos. A lógica orgânica e o princípio de ordem que presidem à marca atestam também os valores de autoridade e hierarquia – elementos definidores de uma Ordem profissional, responsável pela regulação do acesso e exercício de uma profissão.

Pela sua configuração e dinamismo, as folhas da espiga dão-se a ler como braços abertos e erguidos de uma pessoa (de que a cabeça é o círculo imediatamente acima), uma representação que humaniza a marca e lhe infunde vitalidade. Alude-se ao emblemático preceito latino: mens sana in corpore sano.

9 de novembro de 2011

I have a dream...




Páginas do livro infantil O Maior Sonho, de Maria Teresa Maia Gonzalez, com ilustrações de Fedra Santos. Publicado pela editora LetrariumO Maior Sonho é uma viagem ao princípio do mundo, uma história sobre o ilimitado poder dos sonhos... Para livros da mesma autora, Abigail Ascenso concebeu anteriormente as ilustrações de O Abecedário Mágico (Letrarium, 2010), O Meu Irmão e Eu e A Minha Irmã e Eu (Paulinas, 2008).

7 de novembro de 2011

Animalices




Imagens de Animalices, de João Manuel Ribeiro, com ilustrações de Fedra Santos. O primeiro título de uma colecção de cinco livros sobre/com animais que tocará vários géneros: poesia, contos tradicionais, teatro, narrativa. Animalices é feito de pulgas de cão e gato, papagaios de papel, bichos inventados, salmões barões, serpentes que gostam de dar o nó (ao pescoço das gentes), cucos de relógios de parede, entre outras criaturas de uma fauna real e imaginária. Uma edição Terramar.

25 de setembro de 2011

Era uma vez a casa das Formigas Rabigas...





Imagens de A Grande Festa das Formigas Rabigas, de José Viale Moutinho, com ilustrações de Fedra Santos. Um livro de adivinhas, provérbios, ditados, lengalengas, trava-línguas e cantigas, publicado pelas Edições Afrontamento.

23 de agosto de 2011

Românico



Imagem gráfica concebida para o I Congresso Internacional da Rota do Românico, a realizar em Lousada, nos dias 28, 29 e 30 de Setembro. Uma iniciativa promovida pela Rota do Românico e pelas Associações de Municípios do Vale do Sousa e do Baixo Tâmega.

18 de agosto de 2011

Hotel Severino José








Amostra de um conjunto de materiais criado para o Hotel Severino José, em Tondela, gerido pela Pés na Terra, empresa para a qual a Furtacores desenvolveu recentemente um sistema de marcas. Boas viagens, boas férias.


29 de junho de 2011

Pretextos



Imagens do manual escolar de Língua Portuguesa Pretextos 5, de Abel Mota (Areal Editores, 2011). Neste projecto, a Furtacores assegurou o trabalho de ilustração, a cargo de Abigail Ascenso.

6 de junho de 2011

Coffee break





Dois catálogos criados para a Torrié, empresa de torrefacção de café que vem investindo na renovação da sua imagem de marca e para a qual a Furtacores desenvolveu, no passado recente, diversos trabalhos. Para além da concepção gráfica, estes materiais de divulgação incluem fotografia produzida por este atelier.

21 de abril de 2011

25 de Abril x 2




Imagens do livro A Flor de Abril – Uma História da Revolução dos Cravos, de Pedro Olavo Simões, com ilustrações de Abigail Ascenso, uma edição Booklândia (chancela da Quidnovi). O lançamento do livro no Porto está agendado para as 16:00 do dia 23 de Abril – dois dias antes do 37.º aniversário da Revolução dos Cravos –, na Fnac de Santa Catarina. A apresentação ficará a cargo do escritor Manuel António Pina.

Às imagens do livro infantil agora editado juntam-se fotos de um outro livro, lançado há sete anos, no decurso do primeiro ano de actividade da Furtacores: A Revolução das Letras – O 25 de Abril Explicado às Crianças, de Vergílio Alberto Vieira, com ilustrações de Fedra Santos (Campo das Letras, 2004). Uma curiosidade da história da Furtacores, a propósito de um acontecimento da História do país…




14 de abril de 2011

Fraguinha






Desdobrável informativo sobre o Retiro da Fraguinha (Serra da Arada/São Pedro do Sul). Objecto de cariz promocional integrado numa linha de materiais em desenvolvimento para a empresa de turismo Pés na Terra.

13 de abril de 2011

www.encore.pt





Criação e coordenação gráfica do novo website da Encore Filmes. Trabalho realizado na sequência do recente desenvolvimento da nova identidade da empresa.

25 de março de 2011

Gaspar




Imagens do livro Gaspar, O Dedo Diferente, de Ana Luísa Amaral, com ilustrações de Abigail Ascenso (Civilização Editora). Sessão com a presença da escritora no dia 7 de Abril, quinta-feira, às 15:00, na Livraria Leitura do Shopping Cidade do Porto.

19 de fevereiro de 2011

Linhas gerais





Cartão de visita criado para o Arquitecto Flávio Branco. Trata-se de oito versões de um cartão, concebido sob o signo – simples, directo, racional – de linearidade. A linha numa folha em branco: o primeiro elemento a dar forma ao vazio, a ordenar o caos.


16 de fevereiro de 2011

"Aqui eu fui feliz aqui fui terra"*







Sistema de marcas criado para a Pés na Terra, empresa de turismo que gere o Retiro da Fraguinha, parque de campismo rural inscrito no coração da Serra da Arada, e o Hotel Severino José, "hotel de charme" localizado em Tondela. A forma estilizada de um pé é a raiz de onde provêm as três marcas, o elemento que sinaliza um código genético comum: o apelo telúrico; a atracção magnética e a acção regeneradora que altos lugares e paisagens exercem sobre quem os percorre e contempla; as tradições como solo possível de partilha e crescimento. Conjugado de modo e em número diverso, este elemento dá origem a configurações orgânicas que espelham o carácter singular de cada entidade.

A marca Pés na Terra evoca o planeta que é a casa imemorial do Homem, ao mesmo tempo que alude metonimicamente ao mundo natural, ao deixar-se ler como a corola de uma flor. Pela disposição que cada pequeno elemento assume no corpo da marca, este planeta adquire uma vitalidade particular, um atributo animista. Pela feição circular, transporta um sentido de unidade/totalidade; pela simetria, comunica a noção de equilíbrio e harmonia.

A submarca do Hotel Severino José configura uma espécie flor heráldica – contém a sugestão de uma coroa –, o que reflecte o recorte clássico do hotel e a herança histórico-cultural da região, bem como o património natural envolvente, de que a paisagem da Serra do Caramulo é a mais eloquente expressão.


Da submarca Fraguinha poder-se-á dizer que alude ao “espírito do lugar”: um retiro rural, isolado no cume de uma montanha. Associado a um verde intenso, a marca exprime uma vitalidade saudável, o efeito reparador que decorre do contacto com o Retiro da Fraguinha, as rotas da serra, os seus panoramas.



* Ruy Belo - "Meditação Anciã"

13 de janeiro de 2011

Há um tempo para tudo


Da milenar imagem de Heraclito – a água que não corre duas vezes por debaixo da mesma ponte – à canção “Time” de David Bowie (“I look at my watch it says 9:25 and I think Oh God I’m still alive”), muitas são as cogitações sobre o tempo. No calendário de 2011 desenhado para a Cromotema – Artes Gráficas, alude-se ao seu carácter circular, ao ciclo das estações, à translação do planeta, à rotação das experiências humanas, ao arco que se perfaz num recomeço. E lembra-se a sabedoria de Coeleth: “Tudo tem o seu tempo determinado e há um tempo para tudo.”